Abstract

Este trabalho propõe uma análise de Torto Arado, de Itamar Vieira Junior, a partir das lentes da literatura-terreiro (Freitas, 2011), propondo uma expansão e uma nova leitura do termo. Compreendemos a corporeidade, a religiosidade, a circularidade e a ancestralidade como sendo elementos fundamentais para uma compreensão dessa narrativa, que tem como arma anticolonial a potência do jarê e a essência dos Orixás e dos Encantados. Concluímos que o jarê é literatura-terreiro e Torto Arado é metaliteratura-terreiro, por ser um texto metaliterário. Dessa forma, a presença do candomblé e suas versões na composição do romance se constitui em agência política que ilumina as contribuições de um passado africano e de um presente amefricano.

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