Abstract

O artigo examina as relações entre imagem e linguagem, privilegiando o conceito de letra em Jacques Lacan. São tecidas considerações sobre esta articulação no sonho e na videoarte, examinando-se particularmente dois trabalhos do artista americano Gary Hill: Around and About (1980) e Ura Aru (1985-86). Defende-se a existência de dois pólos de incidência da letra: aquele de um encontro com a imagem e aquele de uma forte tensão em relação à imagem. Este último pode levar a uma quebra do funcionamento especular em prol de uma espécie de reviramento do imaginário, deixando entrever o que chamamos de "avesso do imaginário". Nesta virada, surge o sujeito em sua condição utópica, pois sem lugar e remetido a um devir imprevisível.

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