Abstract

Há evidências de que a terapia com o laser pode estimular a regeneração de nervos e esta hipótese foi testada em ratos. Uma lesão por esmagamento controlado foi produzida no nervo isquiático de 20 ratos Wistar, metade dos quais foram submetidos a irradiação efetiva com o laser de arseneto de gálio (AsGa) e a outra metade a irradiação simulada, durante dez dias consecutivos, começando no primeiro dia pós-operatório. Os resultados foram avaliados com três semanas pela medida do índice funcional do isquiático (IFC) em intervalos semanais e pela medida do número total de fibras nervosas e da densidade de fibras dos nervos, após o sacrifício dos animais na terceira semana, com o nível de significância de 5% (p<0.05). Observou-se melhora progressiva do IFC tanto nos nervos irradiados como nos controles (69% e 45%, respectivamente), com diferença significante entre ambos na segunda semana (p=0,04). A densidade de fibras aumentou para os nervos irradiados e diminuiu para os nervos controle, a diferença entre ambos sendo significante (p=0,001). Os autores concluem que a terapia com o laser de baixa intensidade efetivamente acelera a regeneração do nervo isquiático do rato.

Highlights

  • No 70 dia pós-operatório, as pegadas eram mais longas e estreitas do que as pré-operatórias, em ambos os grupos, com os animais usando tanto o calcanhar como os dedos encolhidos para se apoiarem

  • Segmentos intermediários com predomínio de fibras nervosas de grande diâmetro e bainha de mielina fina em ambos os grupos (B e E), algumas delas sofrendo degeneração Walleriana (B, seta) e algumas mostrando os núcleos arredondados de células de Schwann (E)

  • O IFC foi virtualmente o mesmo para os nervos irradiados e os de controle, na primeira semana pós-operatória, mas melhoraram de forma mais acentuada para os primeiros nas duas semanas subseqüentes, embora a diferença entre ambos só tivesse sido significante na segunda semana

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Summary

Introduction

Tanto a aparência como o apoio melhoraram lentamente na pata traseira direita nas duas semanas seguintes, mas não chegaram a voltar ao normal até o 210 dia, quando os animais eram sacrificados e os nervos isquiáticos removidos para os estudos histológico e morfométrico. No 70 dia pós-operatório, as pegadas eram mais longas e estreitas do que as pré-operatórias, em ambos os grupos, com os animais usando tanto o calcanhar como os dedos encolhidos para se apoiarem.

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