Abstract

O texto defende, a partir de uma análise das Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, que a ironia do autor deve ser lida como uma espécie de ironia trágica. A fundamentação dessa hipótese é realizada em três etapas: na primeira, apresenta-se o conceito de ironia trágica, como tematizado por Christoph Menke e Wayne Booth; na segunda, mostra-se como a noção de ironia trágica permite compreender a célebre definição de Lukács de que “a ironia é a objetividade do romance”; finalmente, o texto discute como o conceito de ironia trágica ao mesmo tempo esclarece e subverte as interpretações tradicionais da obra de Machado de Assis.

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.