Abstract

Este texto tem por objetivo analisar as estratégias empregadas pela elite colonial brasileira no processo de apropriação territorial do Caminho Real do Ouro (Minas Gerais -- Rio de Janeiro), por meio de concessão de sesmarias na primeira metade do século XVIII, cujo objetivo era tirar o máximo proveito da circulação obrigatória de pessoas e mercadorias por meio do abastecimento de alimentos, cobranças de passagens, aluguel de ranchos, etc. nos pousos e fazendas que foram se formando nestas sesmarias. O estudo baseia-se na análise de fontes documentais transcritas em periódicos específicos e obras de referência. Conclui-se que para a compreensão da formação territorial brasileira no século XVIII, não basta analisar isoladamente a mineração aurífera, mas toda a sua cadeia produtiva com destaque para o sistema de circulação que não só uniu o interior ao litoral, como também imprimiu uma territorialidade própria ao longo desses eixos de circulação.

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