Abstract

RESUMO Esse trabalho dedica-se a traçar um panorama de propostas funcionalistas de diferentes vertentes, a partir da verificação dos princípios funcionalistas que estariam em relevância, nos diferentes casos. Entende-se que por aí pode ficar revelado o caminho que leva ao abrigo diferenciado de determinados temas e de determinados objetos de análise e, muito especialmente, o caminho que leva ao aproveitamento mais efetivo, em cada proposta, de determinadas conexões com outros campos de conhecimento. Como já apontado em Neves, (2011), é muito difícil um estudo global do que vem sendo chamado funcionalismo, especialmente porque as abordagens ditas “funcionalistas” não são, em geral, identificáveis por rótulos teóricos, ligando-se, várias delas, apenas aos nomes dos estudiosos que as desenvolveram. No entanto, apesar dessas reconhecidas diferenças, admite-se a existência de um denominador comum que pode ser rastreado nas diferentes proposições existentes, de tal modo que é possível a caracterização básica do que seja uma teoria funcionalista da linguagem. Nesse sentido, o propósito desse trabalho é apontar as semelhanças e as especificidades da relação entre sintaxe, semântica e pragmática em diferentes propostas atuais do funcionalismo.

Highlights

  • I write from my experience as a researcher

  • each of them based on real language usage

  • I declare my theoretical ground on Functionalism

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Summary

O foco no ato de linguagem

Em escolas funcionalistas se encontra até a noção de que as expressões linguísticas podem ser descritas e explicadas dentro de um quadro geral fornecido pelo sistema pragmático da interação verbal (Dik 1997). Percebe-se claramente que o modelo de interação verbal funcionalista, há pouco evocado como exemplo (Dik 1989, 1997), destaca a natureza e o estatuto dos interagentes na linguagem, o que deixa implicada uma orientação cognitivo-perceptiva para criação de sentido e de efeitos na organização discursiva. Lembrem-se, afinal, na teoria linguística, os Modelos de uso (Goldberg 2006), que, com a bandeira do sociocognitivismo (um termo que, na sua composição, já é altamente significativo), dedicase a seu empreendimento construcionista, instituindo como realidade fundamental da linguagem a enunciação de uma pessoa para outra em ocasiões particulares de uso, realidade na qual os falantes “geram” os enunciados Lembrem-se, afinal, na teoria linguística, os Modelos de uso (Goldberg 2006), que, com a bandeira do sociocognitivismo (um termo que, na sua composição, já é altamente significativo), dedicase a seu empreendimento construcionista, instituindo como realidade fundamental da linguagem a enunciação de uma pessoa para outra em ocasiões particulares de uso, realidade na qual os falantes “geram” os enunciados (p. 22)

O foco nos fatos gramaticais
A continuação do texto vai na mesma linha
Na continuação
Stanford
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