Abstract
Diversos trabalhos recentes apresentaram evidências sobre a existência de elos entre os mercados de ações da Argentina e do Brasil. Entretanto os elos não implicam que os mercados estejam integrados. A integração é conceito mais restrito, que tem que ser verificado através de modelos de apreçamento de ativos. A evidência empírica passada conclui pela segmentação desses doismercados mas o processo de abertura dos mercados emergentes é recente. É bem possível que testes de integração mais antigos sobre períodos longos no tempo não reflitam a situação corrente. Nós testamos dois modelos de apreçamento de ativos para os mercados de ações na Argentina e no Brasil. Nossos resultados sugerem que a Argentina continua segmentada dos grandes mercados internacionais. Por outro lado, a Argentina parece ter-se integrado com o Brasil nos últimos três anos. Cerca de 40% das exportações argentinas vêm para o Brasil. O Brasil é muito importante para a Argentina e domina os outros mercados no apreçamento do mercado de ações argentino. Já o Brasil apresenta integração com os grandes mercados financeiros internacionais e com a Argentina. Apenas 9% das exportações brasileiras vão para a Argentina. Os Estados Unidos tornaram-se particularmente importantes no apreçamento do mercado brasileiro nos últimos anos. Os Estados Unidos são o maior parceiro comercial do Brasil e o mercado favorito para emissões de DRs brasileiros.
Highlights
Many recent works have presented evidences about the existence of links between the stock markets of Brazil and Argentina
Costa Jr. e Leal (1997) examinaram a relação de causalidade de Granger entre os mercados de ações na Argentina e no Brasil, e sugeriram que há elos entre os mercados argentino e brasileiro que não indicam, necessariamente, que haja integração entre esses mercados
Harvey e Viskanta (1997) sugerem que os baixos níveis de correlação encontrados nos mercados emergentes são função do risco de país medido pela Institutional Investor Country Credit Rating
Summary
Nou em 17 de junho de 1996, que foi até quando a versão do banco de dados da Economática que utilizamos estava atualizado. Esse período compreende 281 sextas-feiras (semanas), que é o número inicial de observações para cada série que utilizamos. Entretanto a pesquisa empírica anterior de Harvey (1995) sugerira ausência de integração entre os mercados emergentes de ações com dados mensais para um período longo no tempo, iniciando em 1977 e terminando em 1992. Finalmente, utilizamos dados semanais em vez de mensais de forma a ter mais observações, para que pudéssemos subdividir o período amostral em subperíodos de 55 semanas, conforme será descrito a seguir. Os índices para a Argentina e Brasil foram obtidos do banco de dados da Economática. O procedimento para identificar os outliers foi de que o máximo (ou o mínimo) de uma série não estivesse distante mais do que 3 vezes o intervalo interquartílico do terceiro (ou primeiro) quartil. Os subperíodos obtidos são: I de 25/1/91 a 28/2/92; II de 6/3/92 a 19/3/93; III de 26/ 3/93 a 8/4/94; IV de 15/4/94 a 28/4/95 e V de 5/5/95 a 17/5/96
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