Abstract

A inserção de conteúdos sobre identidade de gênero nas escolas entrou nas agendas de diferentes grupos sociais nos últimos anos, com posições de ataque a tais iniciativas classificando-as como ideológicas. O objetivo deste artigo é situar uma percepção da prática acadêmico/científica a qual se pode recorrer para lidar com a discussão sobre a natureza ideológica da noção de identidade de gênero. Mostra-se, dessa maneira, uma base sobre o que pode ser chamado de ideológico e aborda-se o que se tem proposto em relação à questão da identidade de gênero em torno de conteúdos educacionais. Conclui-se por não defender uma posição, porém, indicando a legitimidade de tais defesas, desde que o embate não se trave a partir da argumentação de “conteúdo ideológico”.

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