Abstract
O objetivo deste estudo foi investigar os sentidos do risco como elemento gerador de comunhão entre os praticantes de voo livre. Foram analisados 10 depoimentos, publicados nas revistas Air Time Adventure e Sky News, e no livro Parapente Brasil. Trata-se de uma investigação exploratória com abordagem qualitativa. Partindo destes discursos, analisamos os aspectos do risco-aventura que contribuem para o processo de coesão vivenciado no cotidiano de suas práticas. Constatamos que o risco é um elemento fundamental na formação das comunidades de voo, possibilitando que indivíduos que enfrentam juntos os mesmos riscos se percebam como pessoas que professam valores semelhantes.
Highlights
INTRODUÇÃOA necessidade de aventurar-se, de desvendar novos caminhos e de superar limites sempre esteve presente no imaginário humano.
O risco presente nessas práticas pode caracterizar-se por situações onde o indivíduo enfrenta ambientes imprevisíveis como ar, água, floresta, desertos, entre outros, se dispondo a resultados incertos, como ocorre no voo livre, no paraquedismo, na escalada, no surfe e em muitas outras atividades realizadas na natureza.
Quando se valoriza uma prática menos competitiva e dentro de níveis de segurança mais controláveis, como é o caso dos voadores iniciantes, o uso de equipamentos menos performáticos passa a ser fundamental para que os riscos sejam mantidos dentro de padrões aceitáveis para a segurança do esporte.
Summary
A necessidade de aventurar-se, de desvendar novos caminhos e de superar limites sempre esteve presente no imaginário humano. O risco presente nessas práticas pode caracterizar-se por situações onde o indivíduo enfrenta ambientes imprevisíveis como ar, água, floresta, desertos, entre outros, se dispondo a resultados incertos, como ocorre no voo livre, no paraquedismo, na escalada, no surfe e em muitas outras atividades realizadas na natureza. Quando se valoriza uma prática menos competitiva e dentro de níveis de segurança mais controláveis, como é o caso dos voadores iniciantes, o uso de equipamentos menos performáticos passa a ser fundamental para que os riscos sejam mantidos dentro de padrões aceitáveis para a segurança do esporte. Diante da variabilidade que o voo livre oferece, da incerteza proporcionada pelas imprevisibilidades do ambiente aéreo, da ousadia de desafiar o espaço voando com os pássaros (AZEVEDO; COSTA, 2008), buscamos investigar neste estudo os sentidos do risco enquanto elemento gerador de comunhão entre os praticantes desse esporte
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