Abstract

Poucos estudos têm examinado as condutas de saúde da população universitária em sua totalidade. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da posição acadêmica, considerando estudantes de graduação e pós-graduação, sobre a aquisição de condutas de saúde. A amostra foi composta por 223 graduandos e 67 pós-graduandos, ambos concluintes dos cursos de Odontologia, Farmácia, Medicina, Educação Física, Enfermagem e Ciências Biológicas de uma universidade pública da região Sul do Brasil. Utilizou-se um instrumento para a coleta de dados demográficos e o questionário autoaplicável National College Health Risk Behavior Survey (NCHRBS), para a avaliação das dimensões segurança no trânsito e violência, consumo de tabaco e álcool, comportamento sexual e alimentação, atividade física e peso. Observou-se que a posição acadêmica não exerceu papel significativo na aquisição de condutas inadequadas, estando estas mais relacionadas com o perfil demográfico dos indivíduos. Estudantes mais jovens, do gênero masculino e solteiros apresentaram maior prevalência de hábitos considerados prejudiciais à saúde, principalmente relacionados ao consumo de bebida alcoólica e ao envolvimento em agressão física. Estudantes mulheres apresentaram aquisição significativa de métodos inapropriados para o controle do peso corporal. Os resultados encontrados refletem a importância da efetivação de políticas que visem à intervenção e prevenção de comportamentos prejudiciais à saúde entre universitários, considerando-se o universo de graduandos e pós-graduandos.

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