Abstract
The paper examines the occurrence of post-verbal DP in inacusativesentences, which is traditionally treated as the V-S Order and stillpresented in BP. Assuming the Minimalist program (CHOMSKY,1995) and ZUBIZARRETTA (1995), this paper proposes that in BP:i) the sentences treated, in the literature, as case of V-S Order areconstructed based on a Numeration containing [-accusative] verband an element specified by the [+F] trace, from which results anApresentative structure; ii) in BP the [-accusative] DP generated inthe inner position of V and specified with [+F] feature stays in thatposition, where it receives the main stress of the sentence so that itis a Nominative Object; iii) the inacusative sentences, which aretraditionally regarded as having the V-S Order, leave the SVOstructure. Therefore there is no possibity of treating them as theV-S Order in BP.
Highlights
The paper examines the occurrence of post-verbal DP in inacusative sentences, which is traditionally treated as the V-S Order and still presented in BP
ZUBIZARRETTA (1995), que a posição a ser ocupada pelo DP argumento de verbos inacusativos é determinada pelas propriedades dos itens envolvidos na construção de sentenças com tais verbos; a seção 4 busca ressaltar o fato de que as sentenças inacusativas do português brasileiro (PB) nas quais o DP figura em posição pós-verbal – tradicionalmente apontadas na literatura como aquelas que ainda exibem a ORDEM V-S – apresentam estrutura SVO e, assim sendo, a possibilidade de ORDEM V-S, no PB, inexiste
Seguindo ZUBIZARRETTA (1995), para quem um dos aspectos que determinam se uma elocução é gramaticalmente “neutra” são as propriedades de FL, é possível distribuir as sentenças inacusativas do PB em dois tipos: a) sentenças “neutras”, por conterem apenas asserção, como as de (48), abaixo: (48) a. {Um/O estudante chegou tarde}. b. {Um /O estudante foi convidado para a festa}
Summary
A partir da proposta de CHOMSKY (1981) de que a marcação positiva do parâmetro pro-drop teria como conseqüência um conjunto de propriedades sintáticas, os pressupostos fornecidos pela Teoria Gerativa são invocados por inúmeros estudos na tentativa de se explicar uma dessas propriedades, que, segundo o referido autor, consiste na inversão livre do sujeito e se faz presente em dois tipos de estrutura: A) uma estrutura que resulta da aplicação de Mova-a, ou seja, de uma regra de movimento do sujeito para a posição de adjunção ao VP, como representado por (1b), abaixo:. Diante das várias propostas de explicação para o licenciamento de DP[-acus] em posição pós-verbal encontradas na literatura, torna-se, pois, evidente que a questão crucial a ser respondida em relação ao referido fenômeno não é relativa a caso (marcação/não-marcação ou checagem) mas, sim, a que pode ser, em termos minimalistas, assim formulada:. O estudo contém mais três seções: a seção 2 compara dados do PB a dados do PE, destacando as distinções entre essas duas modalidades do português quanto a condições impostas à ocorrência de DP pós-verbal em sentenças inacusativas; a seção 3 apresenta uma alternativa de análise para as sentenças com DP[-acus] pós-verbal do PB, na qual se assume que o licenciamento desse DP não é determinado pelo Filtro do Caso, ou seja, propõe-se, com base em alguns pressupostos minimalistas (CHOMSKY, 1995) e seguindo. ZUBIZARRETTA (1995), que a posição a ser ocupada pelo DP argumento de verbos inacusativos é determinada pelas propriedades dos itens envolvidos na construção de sentenças com tais verbos; a seção 4 busca ressaltar o fato de que as sentenças inacusativas do PB nas quais o DP figura em posição pós-verbal – tradicionalmente apontadas na literatura como aquelas que ainda exibem a ORDEM V-S – apresentam estrutura SVO e, assim sendo, a possibilidade de ORDEM V-S, no PB, inexiste
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