Abstract

Entende-se por anomalia uma variação ou desvio de uma característica ou estrutura anatômica, relativamente à normalidade. Pelo tratamento antineoplásico, sobreviventes de câncer infantil estão em risco de adquirir anomalias dentárias como efeito tardio. Esses efeitos podem ser observados pela radiografia panorâmica. Para resultados confiáveis e reprodutíveis é necessário que os examinadores passem por um treinamento prévio. Este pode ser medido por meio de testes de concordância como o teste de Kappa. O objetivo do presente trabalho foi apresentar a importância da calibragem dos examinadores para avaliação radiográfica de anomalias dentárias de pacientes com câncer, a fim de obter informações com alta confiabilidade. Foram selecionadas aleatoriamente 40 radiografias panorâmicas digitais, sendo 20 do grupo controle e 20 do grupo experimental. Os examinadores foram considerados calibrados quando os valores do teste de Kappa estavam entre 0,61-1,0. A calibração intraexaminador teve como mínimo um valor de concordância substancial (0,61-0,80) e um máximo de concordância perfeita (0,81 -1,0) para os dois examinadores. Em relação à calibração interexaminador observou-se como resultado mínimo de Kappa uma concordância moderada (0,41 – 0,60) na primeira etapa, sendo que na segunda etapa chegou-se a uma concordância substancial (0,61-0,80) demostrando que as examinadoras se encontravam calibradas. Para a avaliação de anomalias dentárias em radiografias panorâmicas é necessária uma calibração cautelosa e minuciosa que favoreça a emissão de informações confiáveis e reproduzíveis para evidência científica.

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