Abstract

Este artigo, em forma de ensaio teórico, tem por objetivo refletir sobre as “políticas” públicas destinadas às crianças que se utilizam da formalidade da lei como mecanismo de justiça e de equidade social, mas não conseguem estabelecer-se como uma experiência que diz respeito à vida de todos em função da impermeabilidade de suas ações. À luz do pensamento de Hannah Arendt (1987, 1989, 2002, 2008, 2010), problematiza a relação entre política, direito e crianças, ao mesmo tempo em que vislumbra uma necessária ressemantização do direito como atributo da vida em sociedade, compreendendo-o como um princípio ontológico de um agir democrático capaz de evocar novas corresponsabilidades públicas em relação às crianças e às suas demandas por direitos.

Highlights

  • for children who use the law as a justice mechanism for social equity

  • these policies are not translated into an experience

  • this study discusses the relationship between politics

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Summary

Introduction

This article, in the form of theoretical essay, aims at reflecting on public “policies” for children who use the law as a justice mechanism for social equity. Essas reflexões apontam não somente para a importância de avaliar as motivações que subjazem às políticas destinadas às crianças, mas também levam a uma ressemantização do direito como atributo da vida em sociedade.

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