Abstract

Neste artigo comparam-se as contribuições para o estudo do imaginário e da alteridade de dois pensadores franceses, próximos pela época em que viveram e pela influência da fenomenologia em suas obras: o psicanalista Jacques Lacan e o filósofo e islamólogo Henry Corbin. O objetivo é contribuir para o desenvolvimento de um modo de investigação psicológica do imaginário religioso, que evite o reducionismo. Conclui-se que, na medida em que a vivência do sagrado se mostra indissociável de uma revelação do sujeito que a experimenta, o modo próprio do acontecer religioso convida a uma escuta do seu sentido numa perspectiva psicológica.

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