Abstract

Invenção de Orfeu representa uma tentativa de criar um novo mundo verbal e um novo mundo real, melhor e mais humanizado, uma “ilha” utópica. Mas uma ilha do eterno movimento, transmutável a todo momento e caracteristicamente órfica por definição, em que a necessidade da criação é privilegiada em todos os sentidos. Para essa discussão, de cunho bibliográfico-analítico, utilizaremos como suporte teórico e crítico Paz (1972), Raymond (1997), Monteiro (1965), Lins (1970), Echeverría (1978) e Sá (2000). Neste texto, deteremos nossos esforços na análise do canto primeiro, “Fundação da ilha”, de Invenção de Orfeu, no sentido de tentar aclarar a investida poética de Jorge de Lima na elaboração de seu épico por meio da imaginação criadora, alicerce basilar de sua arquitetura.

Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call