Abstract

A leitura abre espaços, permite encontros, aproxima realidades e é capaz de conduzir o indivíduo por experiências que partem da percepção sensível do mundo para o despertar da criatividade. Pela obra o leitor é capaz, não apenas, de encontrar esse outro presente na narrativa, como de voltar para si, para, assim, ser capaz de relatar sua própria história. Desta premissa inicial, partem os pressupostos do presente artigo, observar a importância da leitura do texto literário para gerar processos de escrita que sejam criativas ou mesmo autorais. Para tal, centramos as análises no projeto Olimpíadas de Língua Portuguesa, criado pelo Ministério da Educação brasileiro e desenvolvido em ambiente escolar por todo o país com intuito de fomentar o interesse por autores da literatura nacional, levando a produções dos estudantes. Mais que apenas focar na reflexão dessas histórias juvenis, publicadas virtualmente em coletâneas, a discussão aqui proposta visa observar os caminhos da leitura literária como parte de um processo cumulativo e intertextual de experimentar o artístico, culminando em possíveis respostas por meio da escrita. Assim, utilizaremos teóricos como Michèle Petit, John Dewey, Mikhail Bakhtin, Michel Foucault e Wolfgang Iser para analisar essa autoria. Por ter o intuito de compreender a narrativa como parte de sua vivência e de si, o gênero memória literária se mostrou fundamental, por se tratar do melhor exemplo da relação entre o estudante e seus pares, seu lugar e os relatos daqueles que construíram (e constroem) sua história.

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