Abstract

Esse artigo pretende associar a história do livro com a da edição, analisando-as no período compreendido entre o nascimento da edição, no final do século XVIII e início do século XIX, particularmente na França e Inglaterra. É ao abordar o universo mental dos homens dos quais se examina as práticas culturais que se constrói a história do livro, da edição e da leitura na época da impressão.

Highlights

  • A história do livro e da edição humana que se produziu a reforma da educação universal, o que levou à leitura em massa de textos produzidos em série, que se tratavam, na préhistória destes fenômenos, dos “livros azuis”, que circularam nas planícies campesinas francesas antes da Revolução de 1789, ou do “livro de bolso”, que aparece, na Inglaterra, em 195, e que será em seguida imitado por todos os lados

  • This article aims to link the history of the book with the history of printing, analyzing the period between the birth of publishing, in the late eighteenth and early nineteenth century, in France and in the United Kingdom

  • Exploring the mental universe of men and their cultural practices that make possible to write a history of book publishing and reading at the time of printing

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Summary

Um continente de textos

O século XIX não inventou o fenômeno das coleções, desde que Roger Chartier contou uma trintena para o fim do século XVII e todo o século XVIII,[8]. Foi a partir dos anos 182-185, que alguns jornais começaram a publicar nesta categoria ou na de “variedades” os romances que, dessa maneira, eram publicados na íntegra, mas numa seqüência de fragmentos de tamanho reduzido.[5] O procedimento já era utilizado pelas grandes revistas políticas e literárias, do tipo Revue des Deux Mondes e Revue de Paris, que apareceram em 1829. Maison Alexandre Dumas et compagnie.[58] Ele permitiu que o público tomasse consciência da mudança que vinha se produzindo na literatura, uma vez que o número de franceses que sabiam ler havia crescido e ele ressaltava, à sua própria maneira, os vínculos que uniam a reforma universal da educação, a entrada do país na era da mídia e o advento próximo ou provável de uma cultura em massa, ela mesma considerada um produto do aparecimento das primeiras indústrias culturais, em primeiro lugar, da edição popular

Quem tem medo da cultura popular?
História do livro e história das representações
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