Abstract

O artigo trata do processo de construção do conhecimento fonológico na aquisição típica da linguagem pelas crianças, evidenciado mais especificamente pela variabilidade no emprego de consoantes até a integralização do inventário fonológico da língua alvo. Uma análise fundamentada em traços distintivos e centrada no comportamento de consoantes líquidas confirma a hipótese de que a variabilidade, entendida como o uso de diferentes formas fonéticas para representar um mesmo segmento fonológico em gramáticas características do gradual processo de aquisição, oferece evidência de que o pertencimento a uma classe antecede a estabilização do segmento como unidade da fonologia da língua. Os dados empíricos de variabilidade, enriquecidos pela observação do preenchimento de lacunas nos estágios mais precoces de aquisição, secundados pelo comportamento de empréstimos linguísticos, conduzem à proposição de uma Escala de Agregação para expressar uma hierarquia relativa à força dos traços no cumprimento do papel de agregar segmentos para a constituição de classes naturais.

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