A função das sensações no processo de conhecimento segundo Heráclito: primeira parte: o uso direto das sensações

Celso Oliveira Vieira

doi:10.14195/1984-249x_12_5

Abstract

A função das sensações no processo de conhecimento segundo Heráclito: primeira parte: o uso direto das sensações

Highlights

Esta situação seria a transformação de todas as coisas em fumaça enquanto a concepção real seria o fato das narinas, os órgãos do olfato, discernirem a fumaça, o objeto do olfato
Também uma questão espacial impossibilitaria o funcionamento direto da visão, já que as crianças carregam os piolhos que não pegaram e mesmo assim, devido à pequenez de seu tamanho, eles não podem ser vistos por quem as observa, neste caso Homero[45]
O fim de uma massa de água em vapor poderia levar à conclusão tanto do ciclo presente dos elementos em guerra quanto de um início ou fim do cosmos (todas as massas) em fogo

Summary

DAS SENSAÇÕES Celso Oliveira Vieira*

O. (2014) A função das sensações no processo de conhecimento segundo Heráclito. RESUMO: Este artigo tem o objetivo de determinar qual a função das sensações no processo de conhecimento prescrito por Heráclito e, embora este diferencie o uso direto e indireto dos sentidos, será abordado, aqui, apenas o primeiro caso, aquele sem nenhum tipo de mediação entre a coisa percebida e quem a percebe. Esta apropriação é medida pela capacidade do órgão de distinguir a coisa segundo sua própria natureza. A sensação direta seria responsável pela etapa distintiva no processo, de conhecimento que permitiria a identificação de opostos necessária à sua posterior união. O animal em que o órgão se encontra também é relevante no processo pois há indicações de que as sensações são geradas de acordo com a necessidade de cada espécie, um certo tipo de teleologia.

Razão e sensação na compreensão da mudança entre opostos

Referências Bibliográficas