Abstract

Este artigo reflete sobre as possíveis influências do curso Gênero e Diversidade na Escola (GDE), na compreensão de professoras de Ensino Fundamental sobre as diferentes formas de ser mulher e de ser professora, sob o ponto de vista das relações de gênero. O curso foi ofertado em 2009 pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), campus de Rio Claro. A partir dos relatos dessas mulheres, obtidos por meio de entrevistas semiestruturadas, foi possível notar um movimento de reprodução dos processos socializadores tradicionais e, ao mesmo tempo, de resistência e denúncia da influência da sociedade patriarcal na produção de diferentes formas de ser mulher e de ser professora. A contradição presente nesses relatos demonstra o caráter inovador de cursos voltados para a formação de professoras em gênero, bem como sobre aspectos que ainda precisam ser pensados e revisados.

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