Abstract

O artigo apresenta o conceito de juventudes a partir do olhar de algumas ciências e da cultura vivida na ambiência das universidades confessionais. Problematiza o papel estratégico das universidades no processo de formação das juventudes na sociedade brasileira considerando a emergência do contexto híbrido de educação e do apelo cristão por uma vida em sociedade mais humana e solidária. Pontua contribuições e desafios do magistério da Igreja Católica que estão expressos em alguns documentos contemporâneos. A reflexão proposta utiliza-se da abordagem metodológica fenomenológica para aproximação da questão das juventudes. Conclui que é imperativo vivenciar o diálogo empático para cumprir a missão da IES confessional como agente corresponsável na formação humana do ser por inteiro.

Highlights

  • This article presents the concept of youths from the perspective of some sciences and culture lived in the confessional universities context

  • It points out contributions and challenges expressed in some contemporary documents

  • The proposed reflection approach the question of the youth using the phenomenological methodological perspective

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Summary

Juventudes: o fenômeno

O conceito de juventude teve seu nascimento na sociedade moderna ocidental e vem sendo trabalhado pelas diferentes áreas de conhecimento que traduzem o seu arcabouço teórico e cultural por meio dos pesquisadores a partir de seu lugar de pesquisa na leitura do fenômeno. Em comparação com outros estudos já citados, identifica-se que algumas variáveis organizacionais que contribuem para alimentar parte dessa postura, como por exemplo, a forma que a sociedade brasileira trata as pessoas nas diferentes fases do ciclo da vida, incutindo a ideia de que a juventude é um tempo de realizar sonhos, de aventuras e curtição da vida, de prazer e estética e também de não lugar de responsabilidade atual, apenas lugar no futuro, logo, se não precisa assumir agora, é possível fazer depois, mais tarde, em outro tempo. Considera-se que os critérios sociológicos não ordenam de forma determinante o período de desenvolvimento de todos os seres humanos em uma faixa etária delimitada e consideram que a inserção das juventudes em seus contextos são aspectos fundamentais para explicar determinadas características desde a origem dos conceitos e que não podem ser massificadas. E por não ser uma categoria que se possa classificar de forma homogênea é preciso ser olhada de forma contextualizada e concreta

A universidade e a formação das juventudes em contextos híbridos
A universidade confessional e o humanismo social cristão
Do humanismo cristão para um “humanismo solidário”
Ambiência universitária hibrida como comunidade formadora

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