Abstract
Os estudos sobre a expressividade da língua vêm desde a Grécia e a Roma antigas, mas apenas no século XX foram apresentados como uma disciplina por Bally, sob a denominação de Estilística. Nesta pesquisa, damos enfoque ao âmbito dessa ciência que estuda os sons e, tendo como base teórica Monteiro (2006) e Martins (1997), objetivamos analisá-los como um recurso empregado na nomeação dos personagens do autor modernista Guimarães Rosa, a partir da análise do potencial expressivo dos fonemas. O corpus utilizado é composto por dezessete contos, os quais estão reunidos na obra Primeiras estórias, do autor referido. Com o intuito de observar se Guimarães Rosa utiliza a Fonoestilística como um recurso na nomeação dos personagens, os contos analisados são apenas aqueles em que os personagens apresentam nomes próprios. Por meio da análise realizada, foi possível constatar a relação direta entre as características dos personagens e a expressividade oriunda dos fonemas que formam os seus antropônimos, levando-nos à conclusão de que Rosa utiliza-se de aspectos fonoestilísticos na realização do processo de denominação, de modo a apresentar a caracterização dos seus personagens por meio dos seus nomes.
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