Abstract

Este artigo analisa a função das características animais na transformação de humano para monstruoso no filme O Exorcista, baseado no best-seller homônimo de William Peter Blatty. Lançado em 1973, o filme permanece uma das realizações mais perturbadoras do cinema de horror, bem como uma obra seminal do subgênero demoníaco. As narrativas de horror descrevem uma jornada na qual o animal, em virtude de sua presença ubíqua em nossas vidas, frequentemente atua como um psicopompo. Embora a representação da animalidade como marca de vilania tenha sido nociva a nossa percepção de alguns animais, ela não obstante contribuiu para a reflexão sobre a relação homem-animal. As narrativas de horror permanecem o espaço fundamental da animalidade nas obras de ficção por sua capacidade de reunir representações arquetípicas, convidando leitor/espectador a experimentar um confronto vicário com medos reprimidos. Este artigo propõe uma reflexão sobre a animalidade como via de reintegração do Eu, defendendo a permanência dos monstros animais no horror.

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.