Abstract

Inicialmente, este trabalho identifica, na literatura, as principais vertentes do pensamento teórico que fundamentam as decisões de subcontratação e terceirização para, logo a seguir, a partir de elementos de uma pesquisa em andamento no Rio Grande do Sul, verificar em que medida as experiências vêm confirmando as proposições téoricas. Além dos dados da pesquisa, o trabalho utiliza matérias publicadas em revistas de negócios e periódicos de cunho acadêmico. O autor defende o argumento de que admitir a subcontração e a terceirização como uma tendência a ser seguida por (quase) todas as empresas, independentemente do porte e/ou setor por exemplo, é precipitada, pois há circunstâncias em que a subcontratação pode aumentar os custos da empresa, comprometer a qualidade, trazer incerteza aos prazos de desenvolvimento e entrega, e expor a sua tecnologia, entre outras características relacionadas à sua competitividade.

Highlights

  • In: PYKE, F.; B E C AT T I N I, G . ; SENGENBERGER, W. (Orgs.)

  • also reports a fieldwork conducted in Rio Grande do Sul

  • how such theoretical concepts work in practice

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Summary

A Teoria da Racionalidade Limitada

No discurso proferido na Academia Sueca, por ocasião do recebimento do Prêmio Nobel, Simon (1979) passa em revista as diferentes abordagens relativas ao processo de tomada de decisão, bem como avalia a sua contribuição ao tema. As dificuldades também enfrentadas pelos modelos comportamentais levam Simon (1979) à formulação da sua própria teoria, a da racionalidade limitada; na sua opinião, são muitos os fatores que contribuem para limitar o alcance da racionalidade: a existência e a dimensão do conjunto de informações disponíveis, a capacidade de processamento e análise destas informações, o custo (tempo x valor) da sua obtenção e até mesmo as expectativas do decisor, isto é, o seu conceito de ótimo, definido e influenciado por suas crenças, seus valores, as motivações e atitudes oportunistas, as heurísticas individuais, o conhecimento acumulado, as experiências etc. Surge um dos fundamentos para as práticas de EA por parte das organizações: à semelhança das pessoas, limitadas na sua racionalidade, isto é, na identificação do conjunto ótimo de soluções, as organizações necessitariam externalizar as atividades (meio e/ou fim), para assegurar a eficiência global. Ainda na mesma página acrescenta que o que “[...] ocorre na realidade é uma incongruência entre a idealização estratégica - que intenciona ser racional-compreensiva - e a implementação - que freqüentemente é do tipo satisfacing ou incremental”

A Teoria dos Custos de Transação
A Focalização na Core Competence
A Trajetória Japonesa
Introduction
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