Abstract

Considerando a necessidade de analisar a fundamentação teórica que embasa as atividades experimentais escolares na ultima década, desenvolveu-se uma investigação tomando como objeto as pesquisas publicadas sobre essa temática em um importante periódico da área. Toma-se como referência a concepção de que a experimentação está inserida em um contexto epistemológico e pedagógico, pois envolve concepções de realidade, de conhecimento, de conhecimento científico, de método científico, enfim, uma concepção de ciência e também concepções de aprendizagem, de posicionamento dos conhecimentos prévios dos alunos, de relações entre conteúdo e método, enfim, uma concepção de currículo. Desenvolvendo uma análise epistemológico-pedagógica dos artigos, foi observado que metodologicamente são adotadas diferentes abordagens para desenvolver as atividades experimentais: algumas mais demonstrativas, priorizando a observação, outras mais de atuação por parte do estudante, priorizando a investigação. As pesquisas tomam como pressuposto básico favorecer a aprendizagem ou a interação. A aprendizagem se refere à compreensão da atividade científica, ou de conhecimentos teóricos e práticos. A interação pode ser tanto do aluno com a atividade quanto social, ou ainda entre disciplinas.

Highlights

  • A experimentação enquanto estratégia de ensino-aprendizagem tem sido defendida no ensino de Física há algumas décadas

  • An analysis of articles published during the last decade (2002-2011) in an important Brazilian Physics teaching journal, which focused on experimental activities in the classroom, was presented, within the consideration of necessary reflections on the theoretical approach that sustains experimental activities in Physics teaching

  • Aulas teóricas são destinadas a transmitir os conteúdos, enquanto as atividades práticas são destinadas a introduzir os alunos nos “métodos da ciência”

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Summary

Situando a experimentação no contexto escolar

A experimentação enquanto estratégia de ensino-aprendizagem tem sido defendida no ensino de Física há algumas décadas. Em que a experimentação é a base para a introdução do estudante nos processos da ciência, tem como objetivo desenvolver no aluno a habilidade do “fazer ciência”. Muitos estudos e críticas já foram e têm sido feitos sobre essas concepções e sobre a forma como a experimentação vem sendo incorporada nas propostas pedagógicas, o que tem trazido diversas reflexões acerca das concepções de ensino e aprendizagem da ciência física. Num sentido positivo, as novas compreensões sobre os modelos pedagógico e epistemológico da atividade prática na aprendizagem da Física na escola, que, se não implicaram em abandono das visões iniciais, contribuíram para a problematização destas visões. Além dos estudos de Salinas de Sandoval e Colombo de Cudmani (1992), no presente trabalho tomam-se como base as ideias de Amaral (1997) de que as atividades experimentais estão inseridas em um contexto epistemológico-pedagógico. Epistemológico, porque envolve concepções de realidade, de conhecimento, de conhecimento científico, de relações entre diferentes formas de conhecimento, de método científico, enfim, de uma Atividades práticas como: Modelo de aprendizagem

Objetivos e características
Procedimentos metodológicos
Pequenas investigações
Atividades experimentais com foco na aprendizagem
Atividades experimentais com foco na interação
Considerações finais
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