Abstract

INTRODUÇÃO: O rastreio do cancro da mama é realizado através da mamografia nas mulheres. O objetivo desta revisão foi avaliar se a mamografia de rastreio diminui a mortalidade por cancro da mama.
 MÉTODOS: Foi realizada uma pesquisa de artigos, publicados nos últimos 10 anos, através dos termos MeSH “mam-mography”, “mortality”, “mass screaning”, “breast neoplasms”. Para avaliação dos níveis de evidência e atribuição de forças de recomendação foi utilizada a escala Strenght of Recommendation Taxonomy.
 RESULTADOS: Foram incluídos 15 artigos: três revisões sistemáticas, duas meta-análises, três estudos de coorte retrospetivos, quatro artigos de opinião, um estudo caso-controlo, uma revisão clássica e um ensaio clínico.
 DISCUSSÃO: Os estudos analisados nesta revisão foram, na sua maioria, metodologicamente robustos e de boa qualidade, apontando para uma redução da mortalidade por cancro da mama mas não da mortalidade global. Assim, colocam em causa a continuidade dos programas de rastreio organizados de cancro da mama, constituindo esta uma força de recomendação A.
 CONCLUSÃO: Parece consensual na literatura a evidência de sobrediagnóstico provocado pelos programas de rastreio cujas implicações não podem ser menosprezadas.

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