Abstract

O artigo trata das relações entre Antropologia e LIteratura, mais precisamente de como elas são problematizadas pelo escritor alemão Hubert Fichte, cujos textos, de ficção, são resultado do estudo da teoria e da aplicação de métodos da Antropologia. Versando sobre o sincretismo das religiões afro-americanas, a obra de Fichte, a partir dos anos setenta, é denominada, pelo próprio autor, de etnopoesia, isto é, a espressão literária do saber antropológico. Ao refjeitar a prosa científica, o "etnopoeta" pretende questionar a pretensa objetividade e a utópica onipotência de pesquisadores de certas correntes da Antropologia. Faz-se por fim, um paralelo entre crítica fichteana e a dos antropológos ditos pós-modernos, ressaltando-se que as afinidades aparentes entre eles e a Etnopoesia escondem divergências fundamentais.

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