Abstract

Os conflitos do que se identifica como opções metodológicas na estruturação de produtos acadêmicos, especialmente dissertações e teses, têm, a um tempo, revelado e acentuado a necessidade de se buscar um sentido maior que oriente aquele trabalho e não o deixe exposto ao sério risco de perder-se no formalismo. Este parece uma ameaça, tanto mais quanto metodologias se porfiam na busca mais adequada de representação do real. Qual o sentido daqueles produtos acadêmicos? Este ensaio propõe, como alternativa preferível, que se adote o próprio sentido pragmático deles, caracterizado-os como ações comunicativas assertivas, uma retórica racional argumentativa, conceito aristotélico reelaborado por Perelman e Olbrechts-Tyteca. Põe-se em contraste, portanto, a análise hermenêutica do discurso com o paradigma epistemológico do conhecimento moderno. À discussão teórica seguem-se, na parte final, sugestões práticas de como poderiam estruturar-se dissertações, teses e mesmo artigos acadêmicos, geralmente também elaborados com sentido assertivo em comunicação à comunidade científica.

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