Abstract

Desde a década de 1720 que a administração ultramarina portuguesa produziu ordens régias com vista a recolher e organizar informações padronizadas sobre a população do império. Estes processos ganharam uma dimensão particular no Brasil, durante a segunda metade do século XVIII, mas foram transversais a quase todos os territórios (em África, no Índico e no Oriente), dando origem a um extenso corpus documental constituído por várias centenas de mapas estatísticos. Inspirando-se nos princípios da aritmética política e do fisiocratismo as elites políticas portuguesas entenderam a população como um recurso de Estado que se deveria calcular, regular e canalizar segundo as conveniências da Coroa. Este artigo pretende descrever os modelos de ordens e de mapas estatísticos, bem como a sua evolução. Na linha de autores pioneiros como Dauril Alden e Maria Luiza Marcílio defenderemos o seu enorme potencial no cálculo de estimativas demográficas para o período colonia

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