Abstract
A reciclagem de edificações históricas para novos usos é, com certeza, uma forma eficaz de garantir sua conservação. Dessa forma o prédio é utilizado diariamente, garantindo a manutenção e prevenção de problemas. O reuso de prédios históricos por salas de exposições, apesar de cada vez mais frequente na cultura do Brasil, é um tema cercado de polêmicas. Espaços museológicos exigem parâmetros ambientais capazes de conservar seus acervos. Enquanto isso, a construção histórica, já aclimatada às condições ambientais em seu interior, pode ter seus materiais construtivos prejudicados por uma mudança do seu microclima. No intuito de engrandecer as contribuições de trabalhos que abordam este tema, o presente artigo, parte de uma dissertação, tem por objetivo promover uma reflexão quanto à escolha do novo uso de espaços expositivos, através de uma revisão teórica. Além disto, realizou-se o levantamento de três edificações tombadas, que receberam o novo uso de salas de exposições, na cidade de Pelotas-RS, durante 12 meses, a fim de exemplificar tal revisão. Com a revisão de trabalhos publicados nacional e internacionalmente, o estudo contribuiu para uma visão esclarecedora dos aspectos positivos e negativos dos museus em prédios de valor histórico. Em muitos casos, a escolha é equivocada, não permitindo alcançar os objetivos da reciclagem. Com as análises realizadas nas edificações, concluiu-se que existe a necessidade de estudos prévios no interior dos ambientes, relacionados à potencialidade para o novo uso e às necessidades e realidades econômicas deste processo, a fim de minimizar os efeitos negativos desta escolha sobre os prédios históricos.
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