Abstract

O artigo apresenta a concepção de filosofia como maneira(s) de viver, desenvolvida por Pierre Hadot, ao investigar a filosofia antiga e suas escolas filosóficas. Ao analisar a Antiguidade, o historiador e filósofo entende que os discursos filosóficos correm o risco de serem ambíguos se não fizerem parte de uma vida filosófica ou de um modo de vida que se pode caracterizar como filosófico. Apesar da diversidade do pensamento filosófico na Antiguidade, o discurso filosófico participa efetivamente do modo de vida, e a escolha de vida do filósofo determina seu discurso. A filosofia, nessa perspectiva, não está dissociada das escolhas de um modo de vida, da experiência pessoal que propõe uma ideia de formação, de uma educação psicagógica e de um exercício para o caminho da sabedoria.

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