Abstract
Laymen education in the Visigothic kingdom: reflection on the Vita Sancti Aemiliani. The intention of this article is to study laymen education in the 7 th century Visigothic kingdom, starting from the assumption that, faced with the ecclesiastical reorganization under way, the educational process would identify with the work of Christianization. In that sense, it is understood that it would have manifested in several social spaces. To explain this question, we analyze a hagiography produced in the 7 th century by the bishop Braulio of Saragossa, Vita Sancti Aemiliani. In investigating this document, we observe its pedagogical character, as well as traces of the affirmation of an educational model that especially values the role of master.
Highlights
Este texto está associado ao projeto “Hagiografia, sociedade e poder: um estudo comparado da produção visigótica e castelhana medieval”, registrado junto à Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (FAPERJ), sob a coordenação das professoras Andréia Cristina Lopes Frazão da Silva e Leila Rodrigues da Silva
Particularmente no que concerne ao estabelecimento dos reinos germânicos, grande parte dos autores se interessa por aspectos relacionados às estruturas formais de ensino2
No contexto de cristianização e organização eclesiástica que caracterizou o reino visigodo no século VII, as preocupações concernentes à educação, indubitavelmente, estiveram presentes entre as principais diretrizes de atuação do episcopado
Summary
Dentre os recursos utilizados na divulgação e ensinamento do valor do bem da salvação, observamos a reprodução do sistema mestrediscípulo, bastante utilizado, aliás, nas escolas tradicionais (RICHÉ, 1964). Bráulio de Saragoça lembra a importância do referido recurso na hagiografia aqui enfocada: “ninguno sin maestro pude caminar rectamente a la vida bienaventurada” A relação mestre-discípulo é valorizada não apenas no âmbito pessoal, mas é também transposta, de modo simbólico, para outro plano. Acreditamos que a argumentação de autores como Bráulio sobre a temática está pautada na certeza de que cabia à Igreja o papel de mestre da sociedade. A Igreja disporia da obrigação de formação e tutela dos eclesiásticos e, especialmente, ao reivindicar para si a exclusividade da administração dos mecanismos de salvação, buscaria garantir um poder simbólico (BOURDIEU, 1989) reconhecido e constantemente difundido nos meios sociais
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