Abstract

O presente artigo busca discutir e refletir sobre as inovações tecnológicas e práticas emergentes e seus reflexos, numa perspectiva didática e pedagógica, tendo em vista a compreensão das relações que se estabelecem entre a educação a distância  e as novas tecnologias da informação e comunicação, colocando em evidência as variáveis que interferem nas formas de uso mais intenso e maciço dessas tecnologias em processos formativos de professores. Trata-se, de uma pesquisa de cunho qualitativo, ancorada em uma pesquisa bibliográfica e exploratória, para tanto são abordados como conceitos limiares a educação a distância, as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação e a representatividade docente. Depreende-se do estudo que as tecnologias e práticas emergentes têm cumprido papel relevante na elaboração e definição de metodologias que muito contribuem para as tranformações no campo da educação e da educação a distância em particular. Não obstante, estas não podem ser analisadas apartadas dos sujeitos, da instituições e dos contextos em que estão inseridas, pois quando estas não são potencializadas para garantir o máximo desenvolvimento das potencialidades humanas de forma democrática, elas acabam por ampliar as desigualdades se convertendo em instrumentos de legitimação de inequidades e exacerbação das diferenças, ou mesmo engessamento de práticas já sedimentadas incapazes de promover a autonomia e emancipação humana.

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