Abstract

Resumo: Há um longo debate na tradição intelectual mexicana acerca de como o país se relaciona com a sua própria história, em particular com o processo de entrada mexicana na modernidade e a não menos recorrente emergência de explicações que tentavam justificar o “atraso” do país. No artigo propomos pensar esse problema em dois momentos: no primeiro, com uma geração de intelectuais que em meados do século XX caracterizou essa difícil relação com a história através de noções como fuga, inautenticidade, trauma, negação, ruptura etc. Em um segundo momento, o mesmo problema é abordado, porém, a partir do ângulo do líder e ativista mixteco Francisco López Bárcenas, que propõe uma renegociação da própria noção de tempo que preside a ideia de história nacional mexicana.

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