Abstract

Starting from the place of the media in definitions of “generation”, this article discusses the expression “digital generation” in relation to those born in the last two decades, with attention being paid to access and usage, national contexts and the family relationship. Discussion of the digital differentiation of the youngest members of Portuguese society is based on transnational research that allows us a comparative view. Recent results for Portugal in a European survey of internet access and usage among children and adolescents (aged 9-16 years) precede analyses of the life histories and media diets of adolescents (15-17 years) and their parents.

Highlights

  • A expansão das relações geracionais de um nível familiar para um nível societal, desenvolvida por Mannheim nos anos 1920 (Mannheim, 1952 [1928]), assenta na consideração de que o dinamismo da estrutura social marca diferenças e interacções a nível político, económico e cultural, entre as várias gerações que vivem um mesmo tempo numa dada sociedade

  • Entre a minoria que os lê com assiduidade (11%), impera a procura de informação e são estes os leitores que discutem com mais frequência artigos e notícias com familiares, amigos e colegas

  • No confronto com outras gerações foram também os adolescentes quem mais declarou participar em blogues ou ter páginas pessoais (13%) e blogues (10%), números que duplicam os valores de adultos com mais de 30 anos

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Summary

Média e relações geracionais nas famílias

A expansão das relações geracionais de um nível familiar para um nível societal, desenvolvida por Mannheim nos anos 1920 (Mannheim, 1952 [1928]), assenta na consideração de que o dinamismo da estrutura social marca diferenças e interacções a nível político, económico e cultural, entre as várias gerações que vivem um mesmo tempo numa dada sociedade. Nas sociedades contemporâneas de acelerada mudança, tem sido sublinhada a sua democratização (Beck, 1997; Beck e Beck-Gernsheim, 2002), com maior agência por parte dos mais novos, nomeadamente na economia do lar.[1] Mesmo assim, sublinha Buchner (2003: 73), as relações familiares continuam a ser marcadas pelas expectativas parentais em proporcionar aos filhos certas trajectórias pessoais e sociais, pela “distinção” e pelo “capital cultural” (Bourdieu, 1979; 1984) a marcar o acesso a bens materiais e imateriais, como o conhecimento ou a educação formal. Apesar da influência dos média e da cultura de pares na socialização do lazer, quando se investigam as práticas digitais informais de crianças e adolescentes importa incluir a atenção aos seus contextos familiares e captar as dinâmicas nas relações intergeracionais na família. Questões associadas ao “poder”, ao “saber” e ao “querer” marcam, pois, a transmissão dinâmica da tecnologia entre gerações, nas famílias

Perspectivas intrageracionais
SE NO
Baixa Baixa Baixa
Os média nos lares
Transmitindo gostos?
Socializando com a tecnologia
Aberturas finais
Findings
Referências bibliográficas
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Paper version not known

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