Abstract

Este artigo propõe um diálogo entre as expressões populares da cultura brasileira e o conhecimento hegemônico acadêmico por meio do teatro didático brechtiano, introduzindo reflexões acerca dos aspectos teatrais, corporais, visuais e musicais do Nego Fugido. A comunicação aponta para a necessidade de se pensar um teatro pautado em epistemologia da resistência negra e em estéticas quilombolas como possibilidades de criação cênica para grupos de teatro negro de periferia. A máscara negra da cultura popular e o blackface aparecem em oposição para revelar como elementos cênicos e aspectos teatrais dessas expressões populares são malcompreendidos, malbaratados e, muitas vezes, apropriados de forma insipiente por alguns encenadores e grupos de teatro contemporâneos.

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