Abstract

Em Ética a Nicômaco, Aristóteles pregava que todo o conhecimento e todo trabalho do homem visavam algum bem. Mas, o que seria esse bem? Até que ponto a sua busca torna o trabalhador vulnerável e totalmente submisso aos anseios da classe dominante? O artigo tem por objetivo demonstrar no que consiste a subjetividade dos trabalhadores; como esta galgou de um conceito individualista e impregnado de interioridade psicológica para uma acepção mais abrangente, que acabou representando um mecanismo de poder; como a análise do discurso impulsionou os mecanismos de poder utilizados pela classe dominante para inserir uma cultura de normopatia – glamourização dos altos cargos. Diante da globalização econômica, da transformação dos meios de produção e do avanço acelerado da ciência e da tecnologia, torna-se imprescindível um debate mais acalorado quanto ao assujeitamento do trabalhador frente às mudanças. Com base na pesquisa de campo desenvolvida, de caráter qualitativo, por meio da análise de entrevistas, espera-se, como o período da Pandemia do COVID 19 agravou ainda mais a subjetividade do trabalhador e como as abruptas legislações de vigência temporária os afetaram com altos cargos.

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