Abstract

Em alguns espaços, o modelo de trabalho está se caracterizando de maneira diferente nos tempos atuais quando comparado com aquela forma taylorista que ainda predomina em muitas organizações, com a clássica figura centralizada no chefe e nas metas. Justamente devido a essas mudanças, esse novo modelo apresenta uma boa notoriedade por se centrar no indivíduo e por uma proposta de uma suposta liberdade dentro de ambientes laborais, onde não existem metas e a figura do chefe é dissolvida. É possível perceber que essa supervalorização no indivíduo cria espaços cada vez mais particulares e individualistas, na mesma medida em que existe uma diminuição do investimento de lugares que prezam a coletividade. Diante disso, o objetivo deste escrito é analisar como a degeneração dos espaços públicos e a supervalorização narcísica se apresentam como fatores de mal-estar no trabalho. Para realizar este estudo, foram utilizadas algumas obras psicanalíticas freudianas e balintianas, além do aporte dos autores da Psicossociologia. Assim, defende-se aqui que o declínio dos espaços públicos e a exacerbação narcísica, tão relacionada ao trabalho, levam cada vez mais dificuldades aos indivíduos em encontrarem espaços efetivos de satisfação pulsional.

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.