Abstract
The present study analyzes the speech of the Afro-Brazilian rural community of Cafundo, located 150 km from Sao Paulo. Between 1978 and 1988, when the analyzed data were collected, the community ha ...
Highlights
Os trabalhos realizados a partir de 1978 sobre a comunidade do Cafundó (Salto de Pirapora/SP) ocupam um lugar de destaque entre os estudos acerca do papel dos falantes de línguas africanas e seus descendentes na constituição do português brasileiro
19 Conditioning of copula absence in the second language data does not resemble the AAVE and creole pattern. [...] The findings reduce the possibility that the overall AAVE/creole pattern derives from a general tendency in second language acquisition and increase the possibility that the pattern reflects a shared substrate influence from West African languages or other historical contact factors
Essa característica é também encontrada em algumas comunidades não definidas como afro-brasileiras (LOPES; PAGOZZO, 2014; LIMA, 2007), bem como em várias comunidades rurais afro-brasileiras (BAXTER, 1998, p. 118119; BYRD, 2012, p. 177-178; CARENO, 1997, p. 90; LUCCHESI, 2009a, p. 305; PETTER; ZANONI, 2005; QUEIROZ, 1998, p. 85) e em variedades de português e espanhol faladas na África (INVERNO, 2011, p. 163-165; GONÇALVES, 1997, p. 61-62; LIPSKI, 2004; LUCCHESI 2009a, p. 305)
Summary
Resumo: O presente estudo analisa a fala da comunidade rural afrobrasileira de Cafundó, situada a 150 km da cidade de São Paulo. Entre 1978 e 1988, período em que os dados aqui analisados foram coletados, a comunidade contava com carca de 80 pessoas, descendentes de duas ex-escravas, irmãs, que herdaram as terras do seu dono. O livro publicado, em 1996, por Carlos Vogt e Peter Fry (com a colaboração de Robert Slenes) defende que a variedade denominada Cupópia apresenta estruturas do português regional e que parte do vocabulário é de origem Bantu. Os resultados indicam que as características gramaticais da Cupópia não coincidem totalmente com os traços registrados no português falado pelos mesmos indivíduos, mas que são compartilhadas com variedades linguísticas mais reestruturadas do que o português falado em zonas rurais do interior do Estado de São Paulo.
Talk to us
Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have