Abstract

No que concerne à educação brasileira, o início do século XX é marcado tanto pelos debates referentes à universalização da escola e à assunção dos primeiros anos da escola pelo estado para erradicação do analfabetismo quanto pelas discussões sobre os fundamentos curriculares, dada a necessidade de se civilizar a sociedade e de fazer progredir a economia. A Reforma da Instrução Pública de São Paulo de 1920, sob o comando de Antonio de Sampaio Dória, tornou-se um marco incontestável entre as reformas regionais. Neste estudo, analisamos, no texto base da Reforma Sampaio Dória, o que se refere ao intuito proferido de erradicação do analfabetismo e verificamos o substrato histórico dos argumentos empregados em sua defesa, com respeito à adequada inserção da criança do início do século XX, tendo em vista a constituição de uma sociedade capaz de sustentar as bases civilizatórias do progresso através da democratização de oportunidades.

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