Abstract

A proposta do artigo é analisar a percepção que a narradora de A Bolsa Amarela, a menina Rachel, possui sobre o meio social em que habita, destacando o estranhamento da criança perante os hábitos e valores dessa sociedade. Bojunga discorre, na obra, acerca de temáticas relacionadas ao mundo da infância como a imaginação, sem perder de vista, no entanto, a relação da infância e suas descobertas com os conflitos gerados pelo contexto social autoritário vigente. Esta temática vai ao encontro de nosso interesse: uma análise mais detida acerca da racionalidade infantil em confronto com a ordem sócio histórica já estabelecida no mundo adulto. Vale destacar, que pelos olhos da narradora, a autora possibilita uma reflexão acerca dos comportamentos humanos em uma sociedade assentada no autoritarismo, mas também a revisão de determinados paradigmas e preconceitos por sua obra preservar o pensamento autônomo e independente da protagonista.

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