Abstract
Esta pesquisa investigou a participação da criança com deficiência visual em contextos de brincadeiras na Educação Infantil. Pautou-se na perspectiva histórico-cultural de desenvolvimento humano, de Vigotski, ao considerar que atribui importante papel às relações sociais e as consideram subsídios na construção da brincadeira. O estudo se efetivou em uma creche de um município da Região Metropolitana da cidade de São Paulo em uma turma de maternal, em que havia uma criança cega matriculada. Pautou-se no caráter qualitativo e se constituiu como estudo de caso, tendo como participantes: uma criança cega, as duas educadoras da turma do maternal, a coordenadora e a vice-diretora da creche. Para a coleta de dados, foi realizada observação simples da rotina dessa turma, essencialmente em relação ao brincar, em dois momentos: março e abril de 2012; e junho de 2012. Os instrumentos de registro foram notas de campo, fotografias e gravações em vídeos. Depois da observação, foram feitas as entrevistas por pautas, tendo como participantes as duas educadoras, a coordenadora e a vice-diretora. Os resultados revelaram que a criança com deficiência visual se utiliza dos seus sentidos remanescentes nos contextos de brincadeiras; a importância de se trabalhar a orientação e mobilidade desde os anos iniciais; e, além disso, a necessidade da atuação do educador como mediador nas situações de brincadeiras para que se potencialize o desenvolvimento integral da criança e principalmente a sua linguagem.
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