Abstract

The aim of this paper is to analyze the architectural structure of the novel The Bluest Eye by the North American writer Toni Morrison, and how its organization contributes for the deconstruction of the main character – Pecola. This analysis is based on Bakhtin’s theory about the romance compositional and architectural form. The writer develops a narrative sequence that at the same time deconstructs the character and smoothes this process by humanizing the other characters responsible for her deconstruction. It is like a chain of subjectivities, one infl uencing the other. There are two narrators in the novel: one is a narrator-character and the other is an omniscient narrator. They give balance and harmony to the history. The romance architectural structure is part of the stylistic resource used to characterize the main character

Highlights

  • Este artigo tem por objetivo analisar a estrutura narrativa do romance O Olho Mais Azul (1970), da escritora norte-americana Toni Morrison, e mostrar que a maneira como a narrativa é construída tem uma função específica dentro do romance

  • Forster (1969, p. 21) diz que a história é o mais vulgar e simples dos organismos literários, contudo é o máximo divisor comum a todos os complicados organismos conhecidos como romances

  • A mãe, o pai, Dick e Jane moram na casa branca e verde

Read more

Summary

Introdução

Este artigo tem por objetivo analisar a estrutura narrativa do romance O Olho Mais Azul (1970), da escritora norte-americana Toni Morrison, e mostrar que a maneira como a narrativa é construída tem uma função específica dentro do romance. A forma arquitetônica diz respeito ao trabalho artístico feito pelo escritor para dar singularidade à sua obra. O mundo que o escritor constrói dentro de um romance deve ser detalhadamente arquitetado, sob pena de não se sustentar sobre as próprias bases por ele erguidas. Quando essas linguagens são organizadas em um romance ele assume seu caráter prosaico, sua dialogicidade interna. 21) diz que a história é o mais vulgar e simples dos organismos literários, contudo é o máximo divisor comum a todos os complicados organismos conhecidos como romances. Quando Bakhtin fala sobre a forma composicional e a arquitetônica, ele diz que a primeira atende ao caráter técnico da obra e que ela se submete à segunda.

Texto introdutório do romance
Texto de apresentação do romance
Capítulo Outono
Capítulo Inverno
Capítulo Primavera
Capítulo Verão
Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call