Abstract
Diante da dificuldade de encontrar soluções para os problemas elaborados - partindo das metodologias de planejamento - e visando garantir a implantação de tais soluções, surgiu o interesse de propor uma alternativa para superá-los. Para fundamentar essa proposição, foram aprofundados quatro elementos teóricos - gestão organizacional, espaço local, arranjo institucional e dimensões de sustentabilidade. A partir da análise de experiências empíricas pelo prisma desses elementos, foi consolidado um modelo de gestão organizacional estratégica para o desenvolvimento sustentável, resumidamente chamado de SiGOS, cuja maior contribuição consiste em relacionar três importantes ações: a política, a técnica e a ética. A ação política incorpora a diversidade de interesses organizacionais no processo de tomada de decisão. A ação técnica possibilita o equacionamento de três vetores: eficiência de processos, eficácia de resultados e efetividade para os beneficiários. A ação ética está contida numa nova visão paradigmática - que aqui se privilegia - , e que explica a maior parte dos fenômenos observados, permitindo soluções para os problemas que a maioria das pessoas quer resolver; ou seja, tem como objetivo um desenvolvimento socialmente mais justo, ambientalmente prudente e, ainda, economicamente eficiente.
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