Abstract
O presente artigo representa uma continuidade dos resultados apresentados em Camargo e Nardi (Revista Brasileira de Ensino de Física 29, 117 (2007)). Encontra-se inserido dentro de um estudo que busca compreender as principais barreiras para a inclusão de alunos com deficiência visual no contexto do ensino de física. Focalizando aulas de óptica, analisa as dificuldades comunicacionais entre licenciandos e discentes com deficiência visual. Para tal, enfatiza as estruturas empírica e semântico-sensorial das linguagens utilizadas, indicando fatores geradores de dificuldades de acessibilidade nas informações veiculadas. Recomenda, ainda, alternativas que visam dar condições à participação efetiva do discente com deficiência visual no processo comunicativo, das quais destacam-se: a identificação da estrutura semântico-sensorial dos significados veiculados, o conhecimento da história visual do aluno, a destituição da estrutura empírica audiovisual interdependente e a exploração das potencialidades comunicacionais das linguagens constituídas de estruturas empíricas de acesso visualmente independente. Conclui afirmando que a comunicação representa a principal barreira à participação efetiva de alunos com deficiência visual em aulas de óptica e enfatiza a importância da criação de canais comunicacionais adequados como condição básica à inclusão desses alunos.
Highlights
O presente artigo representa uma continuidade dos resultados apresentados em Camargo e Nardi (Revista Brasileira de Ensino de Fısica 29, 117 (2007))
This paper represents a continuity of outcomes presented before by Camargo and Nardi (Revista Brasileira de Ensino de Fısica 29, 117 (2007))
It is a part of a broader study aiming to understand the main barriers for including visual handicapped pupils in the physics’ teaching context
Summary
A presenca de alunos com “necessidades especiais” nos bancos escolares brasileirose crescente nos ultimos dez anos, fato que reflete os efeitos de legislacoes, parametros e diretrizes para a educacao especial nacional [1,2,3], bem como, dos movimentos e manifestos de. Efetiva-se por meio de tres princıpios gerais: a presenca do aluno com deficiencia na escola regular, a adequacao da mencionada escolaas necessidades de todos os seus participantes, e a adequacao, mediante o fornecimento de condicoes, do aluno com deficiencia ao contexto da sala de aula [5]. A compreensao de inclusao como participacao efetiva torna-a objetiva, evidencia as reais dificuldades e viabilidades encontradas por professores e alunos, e explicita variaveis especıficas ligadas ao fenomeno educacional eas caracterısticas da deficiencia. Concluir que incluir alunos com deficiencias em aulas de fısica, quımica, biologia, matematica, historia, lıngua portuguesa, etc, deve ir alem dos princıpios gerais, ́e reconhecer a necessidade do investimento em pesquisas que revelem propriedades ativas das variaveis especıficas. Vem-se realizando desde 2005, uma investigacao que visa compreender quais sao as barreirasa inclusao de alunos com deficiencia visual em aulas de fısica (barreirasa participacao efetiva desses alunos).
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