Abstract

Este artigo investiga material empírico, documental, por meio de análise de conteúdo: notas e meios alternativos de agendamento midiático (1968-1977) feitos pela Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB), durante o período da Ditadura Militar no Brasil. A análise leva em conta, tematicamente, cinco casos de religiosos acusados pelo Estado de praticar atividades subversivas, publicados em Folha de S. Paulo, Jornal do Brasil, O Estado de S. Paulo e O Globo. O objetivo é o de resgatar a CNBB como ator no processo de produção da notícia (MOLOTCH e LESTER, 1999), além das ações tomadas como news promoters (assessores, organizações) ao se relacionar com os news assemblers (repórteres, editores, redações) negociando sentidos a serem ofertados no noticiário aos news consumers (público leitor). Muito mais que fonte de notícias no espaço público e no espaço midiático, a CNBB participou ativamente em prol de da cidadania, em prol da luta pelos direitos humanos.

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