Abstract

Os humanos, com destaque para as populações ocidental-européias e norte-americanas, são considerados na literatura conservadora como os grupos humanos padrão e ideais, sendo que cotidianamente as mídias populares expressam a ideologia vigente nesses domínios enquanto um ideal a ser seguido e reproduzido nas demais regiões do planeta. No entanto, é desse modo de vida também que origina as maiores atrocidades mundiais (guerras, exploração, genocídio, etnocídio, entre outros), situação essa que atualmente perpetua-se por meio do neocolonialismo. Decorrente disso produz-se vastas somas de miseráveis nos demais domínios do globo, com destaque para os países pouco desenvolvidos (economicamente), contexto em que surgem teorias demográficas para discutir tal cenário, a exemplo da teoria neomalthusiana, que entende a pobreza como causa dos próprios pobres, uma vez que eles geram muitas proles. Por outro lado, tem-se a teoria reformista/marxista, que vê na ausência do Estado a causa da pobreza generalizada. Tendo em vista, essas duas percepções ideológicas, o presente estudo traz para o debate as implicações provenientes de ambos os entendimentos, sendo que é oportunizado um entendimento desses questionamentos com base nos dados demográficos que se faz presente no mundo contemporâneo. Portanto, a demografia é uma discussão que toma partido e permite aos seus interessados posicionar entendimentos próprios nessa questão, uma construção que esclarece os caminhos e (des) caminhos incutidos no interior das teorias demográficas. O desafio desse estudo se limitou em evidenciar a lógica da teoria reformista enquanto um método que permite questionar a atual conjuntura de organização e políticas públicas vigente no mundo.

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call