Abstract

O artigo investiga as origens do mais famoso mito arqueológico brasileiro, "a cidade perdida da Bahia", e sua importância paradigmática para o segundo império.

Highlights

  • Em um canto esquecido da Livraria Pública da Corte, um manuscrito muito antigo e carcomido foi descoberto em 1839 pelo naturalista Manuel Ferreira Lagos, e entregue ao IHGB

  • Neste contexto, foi similar à de outros mitos, em locais e épocas diferentes: (...) no seio de uma cultura os mitos, quando nos parecem se contradizer, correspondem-se tão bem uns aos outros que fazem referência, em suas próprias variáveis, a uma linguagem comum, que estão todos inscritos no mesmo horizonte intelectual e que só podem ser decifrados no quadro geral onde cada versão particular assume seu valor e seu relevo em relação a todas as outras

  • Seja na forma de cidades feitas de ouro, ou de magníficos resquícios arquitetônicos, o mito assumiu várias páginas fascinantes da história brasileira, e que não podendo ser compreendido em sua totalidade, ao menos pudemos vislumbrar sua importância para o imaginário dos tempos imperiais

Read more

Summary

Introduction

Em um canto esquecido da Livraria Pública da Corte (atual Biblioteca Nacional), um manuscrito muito antigo e carcomido foi descoberto em 1839 pelo naturalista Manuel Ferreira Lagos, e entregue ao IHGB. No mês de outubro Benigno enviou outra carta para a capital, desta vez tratando de minas descobertas recentemente na região da serra da Mangabeira (BA), acreditando que seriam as minas de Muribeca, muito perseguidas pelos bandeirantes.

Results
Conclusion
Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call