Abstract
O presente trabalho tem por objetivo analisar as políticas de segurança pública no interior da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ). Para tanto, analisamos historicamente como a violência funcionou como fator estrutural para conformação territorial da Baixada Fluminense. Posteriormente, investigamos a espacialização geográfica da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na RMRJ, as ações executadas durante o período de intervenção militar na área de segurança no Estado e o número de policiais lotados nos batalhões metropolitanos e sua relação com o total de habitantes atendidos. Os dados apontaram que, mesmo os municípios baixadianos apresentando índices criminais mais elevados que a cidade do Rio de Janeiro, a região é preterida em intervenções da área de segurança.
Highlights
Resumen: El presente trabajo tiene como objetivo analizar las políticas de seguridad pública en el interior de la Región Metropolitana de Río de Janeiro (RMRJ)
No outro extremo estatístico da RMRJ estão os municípios de Magé e Guapimirim com apenas 6 casos para cada 100 policiais e com 18 autos de resistência no total
Baixada Fluminense: a violência na construção de uma periferia. [S.L.: s.n.], 1994
Summary
Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados coletados em pesquisa de campo. O 39o batalhão, responsável pelo patrulhamento do município de Belford Roxo, apresenta a menor relação de policiais por residentes: um policial para cada 1.420,58 habitantes. Dessa forma, mesmo contando com mais policiais por habitantes que suas periferias, a discrepância entre o número de policiais considerado como ideal em relação ao real é maior no município do Rio de Janeiro. Apurando os dados desse período e considerando a relação apenas entre a Baixada Fluminense e o município do Rio de Janeiro, se percebe essa dinâmica, a qual o Gráfico 3 remonta destacando as taxas de letalidade no período anterior e posterior à implantação das UPPs. Gráfico 03 – Taxa de letalidade violenta por 100 mil habitantes considerando a Baixada Fluminense e a capital (2000-2019). Convém ressaltar que mesmo considerando os números absolutos das taxas de letalidade, esses dados apontam para uma concentração desse tipo de crime entre os municípios baixadianos. Tabela 02 – Número absoluto de letalidade considerando a Baixada Fluminense e a capital (2000-2019)
Talk to us
Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have
Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.