Abstract
Este artigo explora a relação entre o que se considera como realidade 'objetiva' ou 'suprema' - e digamos - a sua subjetivação: um mundo de sombras, na fronteira da imaginação, que chamo de 'cena'. Sugiro que essas duas 'realidades' são mutuamente implicadas. Argumento que, na medida em que reagimos a (ou criamos) essas cenas que colorem a nossa experiência da realidade objetiva, elas merecem atenção antropológica. Enfatizo a natureza intersubjetiva da própria subjetividade e apresento uma tentativa preliminar de entendimento dos dramas interlocutórios complexos (que ocorrem no ritual, por exemplo, ou na psicanálise) que constituem a cena.
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